Eu vi a luz, caros irmãos.
Nesse final de semana fui visitar minha família, e como sempre, nossas diferenças são colocadas na mesa e mostradas ao que viemos: aprender um com o outro. Nunca tive muitos problemas com minha mãe, coisas básicas, afinal éramos muito parecidos. Porém, ultimamente havia julgado minha linda mãezinha frequentemente, por ações que para esse mundo material são ditas como "loucura", mas que hoje percebo o quanto ela evoluiu. Ela foi capaz de se redesenhar, de transformar-se e entregar-se totalmente sua vida para Cristo. Por mais que ela não siga a doutrina espírita, ela está preparada para ser a precursora de novos tempos. Chorei muito ao vê-la cantar um louvor à Deus na presença de minhas irmãs. Pedi desculpas por tudo que já tivesse feito, e foi um momento único. Gostaria que todos tivessem a oportunidade de perdoar e ser perdoado por seus entes queridos ainda encarnados, é uma sensação inexplicavel. Me sinto de alma lavada e de olhos abertos. Cada vez mais com uma responsabilidade maior perante às obras de Deus.
Após o fato, fui encontrar I., me aproximei e contei tudo. Me emocionei muito. O momento ficou mais iluminado quando senti a necessidade de perdoar também meu pai, que já desencarnou há alguns anos. Chorei como uma criança quando fui agraciado com a possibilidade de "vê-lo" sendo amparado por espíritos amigos e que meu perdão foi válido para sua recuperação. Posso dizer que existe EU antes desse dia, e EU depois desse dia. Espero que todos possam ter sensibilidade para reconhecer o momento que Deus toca suas vidas.
O chamado de Deus é sútil como o vôo de um passáro, e às vezes eufórico como uma banda de rua. Basta crer, ele vai te chamar.
Ainda fiz muitas reflexões sobre o trabalho e o consumismo, mas isso é história pra depois.
Paz à todos!
Autor: T.
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